A História de Lili: Um Jardim de Esperanças



Lili, uma adolescente Kamakã de 13 anos, acordou sob o sol de Camacã, Bahia, e sentou-se embaixo de uma jaqueira perto de vários pés de cacau carregados de frutos e da barragem em construção. Seus cabelos longos e pretos estavam presos em duas tranças decoradas com contas coloridas, e seu brinquedo mecânico, feito de madeira e lâmpadas de pilha, voava baixo ao redor, desenhando o canteiro de obras no ar. Ela observava os trabalhadores rurais carregando materiais para a construção, enquanto João, um jovem negro de 15 anos com uma luneta de madeira com lentes feitas com lupas e uma camiseta estampada de cacau, banana e jaca, analisava desenhos técnicos em um caderno de papel.

— Tio João, por que estão construindo essa barragem? — perguntou Lili, ajustando as pulseiras de sementes em seu pulso.
João apontou para o caderno, onde esboços da barragem eram iluminados pela luz do sol:
— Porque ela vai gerar energia limpa para nossa cidade! Assim, as casas terão luz, e os campos poderão ser irrigados. Mas precisamos garantir que a floresta e os cacaueiros sejam protegidos durante o processo.

Anos depois, Lili visitou a Câmara Municipal, onde vereadores discutiam em um salão sujo. João, agora mais velho, usava o caderno para mostrar mapas de áreas verdes e propostas de sustentabilidade desenhadas à mão.
— Por que os adultos estão tão nervosos? — indagou Lili, observando o prefeito de terno branco renunciando à mesa.
— Às vezes, líderes precisam passar o cargo para novas mãos — respondeu João, sorrindo. — Mas se todos trabalharem juntos, a barragem pode ser uma contribuição para a comunidade!


Em 1972, Lili liderou um protesto com cartazes de “Vote em Arquimedes!”, usando seu brinquedo mecânico com câmera de filme para filmar os debates sobre a construção. Trabalhadores rurais discutiam com engenheiros sobre a obra, enquanto o padre com capa preta rezava sob a jaqueira.

— Por que há tanta confusão? — perguntou Lili a João.
— Porque escolher quem governa é importante! Mas também devemos ouvir todos os povos — respondeu João, sorrindo. — A barragem precisa ser feita com respeito à natureza e às tradições.

Em 1976, Lili esteve na Praça Mário Batista, abarrotada de feirantes vendendo cacau e artesanato. Papa, o boneco de pano com fitas coloridas e cartões com palavras escritas, cantava:
— Cada pessoa é uma flor única no jardim da cidade! — ele gritou, suas fitas dançando ao vento.

Em 1980, Lili visitou um terreiro onde uma mulher negra rezava com um livro de orações manuscrito. Em uma igreja, Papa mostrava desenhos em um retroprojetor para unir fiéis de diferentes culturas. Finalmente, ela viu uma escola cheia de crianças de todas as origens. João sorriu e disse:
— A cidade cresceu com o coração de todos! A barragem foi o começo.

Moral da História:
Assim como o cacau precisa de sol, chuva e terra para crescer, a cidade precisa de união, respeito à natureza e tradições para florescer. 🌍✨



🌿 ASSISTA AO VÍDEO COMPLETO 🌍✨ Na Bahia, Lili, uma adolescente Kamakã, e João, lideram a luta pela construção de uma barragem sustentável que respeita a natureza e as tradições indígenas. Com o apoio de Papa, um boneco de pano cheio de energia, a história mostra como união, tecnologia e educação ambiental podem transformar uma comunidade. 💡 Temas abordados: Pensamento Computacional: Usando mapas, algoritmos e resolução criativa de problemas. Cultura Digital: Representação indígena e comunicação responsável. Mundo Digital: Uso ético da tecnologia e impacto das redes sociais. Diversidade Étnico-Racial: Liderança Kamakã, trabalhadores rurais e inclusão cultural. Gestão Emocional: Coragem, esperança, pertencimento e resiliência. 📖 Sinopse do vídeo: Em 1972, Lili lidera um protesto com cartazes de “Vote em Arquimedes!” usando seu brinquedo mecânico para filmar debates. Em 1976, Papa canta na Praça Mário Batista: “Cada pessoa é uma flor única no jardim da cidade!” Em 1980, a escola cheia de crianças diversas simboliza o crescimento da cidade com o coração de todos. 🎯 Objetivos Educativos (alinhados à BNCC): Desenvolver habilidades de resolução de problemas e ética digital. Promover educação antirracista e respeito às tradições. Incentivar a criatividade e a colaboração em atividades desplugadas. 🔔 Não esqueça de: CURTIR o vídeo! COMENTAR sua opinião ou sugestões. INSCREVER-SE no canal para mais histórias inspiradoras!

Ensino Fundamental – 6º Ano

BNCC: EF06HI02 (Cultura indígena), EF06TS01 (Diversidade étnico-racial)
Objetivo Geral: Explorar tradições Kamakã e afro-brasileiras, integrando cultura digital e respeito à diversidade.

Atividade 1: Álbum de Culturas

Descrição:
Criação de um álbum coletivo com imagens, símbolos e histórias de tradições Kamakã (ex.: cacau, tranças, rituais), culturas afro-brasileiras (ex.: capoeira, orações) e práticas locais (ex.: feiras, artesanato). Cada aluno contribui com uma página, usando desenhos, recortes de revistas e QR Codes (gerados com ferramentas digitais) que apontam para vídeos ou músicas representativas.
BNCC: EF06HI02 (Cultura indígena), EF06TS01 (Diversidade étnico-racial)
Objetivo Específico: Identificar elementos culturais e valorizar a diversidade como parte da história da cidade.
Integração com a História:

  • Metáfora: "O álbum é um banco de dados cultural, assim como a barragem armazena energia — ambos unem tradições e inovação."
  • Elemento da História: Representação dos trabalhadores rurais e tradições Kamakã na construção da barragem.
    Materiais:
  • Revistas, papel sulfite, canetas, cola, QR Code generator (ferramenta digital simples).
    Avaliação:
  • Participação criativa e uso de recursos digitais para enriquecer o álbum.

Ensino Fundamental – 7º Ano

BNCC: EF07HI03 (História da resistência indígena), EF07TS02 (Direitos humanos)
Objetivo Geral: Refletir sobre a luta contra a exploração ambiental e cultural, integrando pensamento computacional.

Atividade 1: Debate sobre Resistência e Direitos

Descrição:
Dividir a turma em grupos para debater:

  1. Como a história de Lili reflete a resistência Kamakã contra a exploração da floresta.
  2. O papel da tecnologia (brinquedo mecânico, câmera) na preservação do cacau e da cultura.
  3. Como a participação cidadã (protesto de Lili) pode inspirar ações atuais contra desmatamento.
    BNCC: EF07HI03 (Resistência indígena), EF07TS02 (Direitos humanos)
    Objetivo Específico: Analisar conflitos ambientais e culturais sob a ótica da justiça social.
    Integração com a História:
  • Metáfora: "A resistência é um algoritmo de proteção — assim como a barragem filtra a água, a comunidade filtra a exploração."
  • Elemento da História: Protesto de Lili e a luta pela preservação da floresta.
    Materiais:
  • Textos da história, cartazes com frases-chave ("Vote em Arquimedes!", "Proteja a floresta!"), roteiro de debate.
    Avaliação:
  • Qualidade dos argumentos e capacidade de defender ideias com base na história e na realidade local.

Ensino Fundamental – 8º Ano

BNCC: EF08HI04 (Impacto da tecnologia na sociedade), EF08TS03 (Ética digital)
Objetivo Geral: Criar um manifesto digital contra a desinformação, integrando elementos visuais e simbólicos.

Atividade 1: Manifesto Digital Contra a Desinformação

Descrição:
Produzir um manifesto em forma de pôster digital ou vídeo, usando emojis e cores simbólicas (verde = esperança, azul = verdade, amarelo = alegria). Exemplo de conteúdo:

  • "A verdade é como a raiz do cacau: forte e visível!"
  • "Use a rede com respeito, como Ofélia ensinou!"
    BNCC: EF08HI04 (Tecnologia e sociedade), EF08TS03 (Ética digital)
    Objetivo Específico: Aplicar conceitos de ética digital e combate à desinformação.
    Integração com a História:
  • Metáfora: "O manifesto é um algoritmo de consciência — cada emoji é um passo para filtrar a mentira."
  • Elemento da História: A batalha contra a sombra da desinformação e a rede de luz criada por Ofélia.
    Materiais:
  • Canva, Google Slides, ou ferramentas de edição de vídeo (ex.: iMovie).
    Avaliação:
  • Criatividade no uso de símbolos e clareza na mensagem.

Ensino Fundamental – 9º Ano

BNCC: EF09HI05 (Movimentos sociais), EF09TS04 (Cidadania global)
Objetivo Geral: Analisar movimentos sociais e sua relação com a cidadania global, usando a história como base.

Atividade 1: Projeto de Mobilização Social

Descrição:
Pesquisar sobre movimentos indígenas e negros no Brasil (ex.: MST, APIB) e criar um plano de ação para mobilizar a comunidade local. Exemplo:

  1. Organizar uma caminhada simbólica com cartazes de "Vote em Arquimedes!".
  2. Produzir um vídeo curto com mensagens de sustentabilidade.
  3. Criar um mural colaborativo com desenhos de árvores, cacaueiros e emojis de união.
    BNCC: EF09HI05 (Movimentos sociais), EF09TS04 (Cidadania global)
    Objetivo Específico: Conectar ações locais a movimentos globais de justiça ambiental e cultural.
    Integração com a História:
  • Metáfora: "A cidade é um programa em execução — e a cidadania é o código que a mantém viva, assim como o cacau precisa de sol, chuva e terra."
  • Elemento da História: A escola multietnica e a integração de tradições no crescimento da cidade.
    Materiais:
  • Pesquisas impressas, cartazes, telas para o mural, ferramentas de edição de vídeo.
    Avaliação:
  • Relevância das ações propostas e capacidade de engajar a comunidade.

Metáfora Integradora por Ano:

  • 6º Ano: O álbum é um banco de dados cultural.
  • 7º Ano: A resistência é um algoritmo de proteção.
  • 8º Ano: O manifesto é um algoritmo de consciência.
  • 9º Ano: A cidade é um programa em execução.

Justificativa:
Cada atividade avança progressivamente em complexidade, integrando pensamento computacional (sequências, algoritmos), cultura digital (ética, manifestos) e temas transversais (antirracismo, sustentabilidade). As metáforas conectam os conceitos à história de Lili, tornando o aprendizado significativo e crítico.

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