VIOLÊNCIA

A violência está em toda parte, no simples ato de escrever e ler, se eu escrevo algo que te constrange, isto é caracterizado como violência, porém ao falar neste assunto, logo vem a lembrança de atos extravagantes praticados por bandidos organizados que assustam a sociedade e param uma cidade. Não é uma qualquer, e sim uma das maiores do país. Quando a autoridade constituída se sente impotente e reclusa sem poder reagir, pois os autores são protegidos por um código civil ultrapassado e protetor da marginalidade, onde a pessoa de bem é coagida, muitas vezes a fazer o que eles querem. Imagine o absurdo de qualquer atitude que contrarie o interesse de alguém, se for falar mesmo ao pé da letra não seria nem por algum benefício importante, é só a vontade de mostrar poder, submeter os outros à sua firmeza para assustar os rivais e intimidar a polícia que no anonimato revela a sua frágil situação não só emocional, como também física e estrutural. Essa guerra não declarada assusta, é como líquido que derrama e vai inundando todo o segmento da sociedade numa onda que causa desespero, deixando um rastro vermelho em vidas muitas vezes inocentes que se calam pela força e outras por mais vontade que tenha de explodir emudece na esperança de não ver novas transgressões tornando a vivência um sossego tolerável. Com alma turva de ódio. Clamando por uma sociedade mais justa querendo projetos sociais para mudar algo que já está na alma, vindo do cangaço ou do coronelismo de um povo constituído sob a violência de uma sociedade escravocata. iSTO É bRASIL? Qual a solução? Milícia armada, é mais violência, só muda de lado, armar o cidadão é mais inflator, o sujeito fica bravo e não vai servir só para se defender e talvez até um atestado de óbito, pois o bandido já vai para ficar vivo, sabendo que a pessoa estar armado, mas com certeza não está prepardo para puxar o gatilho, sendo uma preza fácil, investir em segurança, educação, geração e distribuição de renda seria um bom caminho, para evitar que o representando do poder público, não agrida o cidadão de maneira tão direta, sem esquecer que o código deve punir o bandido como tal, mesmo que esse bandido esteja protegido pelo ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, que deve ser usado para proteger as pessoas de bem e não o delinquente, por várias vezes inflator que se sente o maioral, dono da verdade, verdadeira máquina de matar e a certeza da impunidade e de uma ficha limpa na maioridade penal. E ai o que você sugere?