Blogger templates

Pesquisar na Web

quinta-feira, 10 de março de 2011

POEMA DO EDREDOM

Este poema é irreverente
Acho também maledicente
Quem escreve a verdade
Pode magoar muita gente
Estou imitando Bocage
O poeta português
Ele também foi censurado
Por nobre, plebeu e burguês
Mas, hoje é literatura
Igual a Camões, sem censura
Mas, debaixo do edredom
Silencioso ou com som
A mulher se vira e se mexe
E se ela engravida
Vai dar luz e dar vida
A sorte Deus é quem dar
Se for rica contrata babá
Se for pobre deixa na creche
Evangélica ou religiosa
Acha a aventura gostosa
Se mexe para valer
Pensando só no prazer
Ministra ou presidenta
Sob o edredom não aguenta
O jeito mesmo é mexer
Senadora ou deputada
Seja solteira ou casada
Elas vão ser usadas
É claro, com todo respeito
Dependendo do sujeito
Rainha, condessa ou princesa
Debaixo do edredom
Ficam amorosas e acesas
Sejam homem ou mulher
Debaixo do edredom
Seja o que Deus quiser
Esquecem de Deus e da Fé
Nosso sentido é profano
Afinal somos humanos
Tudo isso é natural
Mas, a ética e educação
É um dever social
Em nome da sociedade
Não falamos a verdade
É falta de pudor e educação
Se é o dom da natureza
Use o sexo com pureza
Com respeito e moderação
Não critique e me julgue
Não vá se envergonhar
Nas diretrizes do MEC
É matéria curricular
A Educação Sexual
É um assunto informal
Aprenda e saiba usar.


Autor: Diógenes Vieira dos Santos

Um comentário: