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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O IDOSO E O JOVEM

A longevidade é uma dádiva de Deus. Felizes os que alcançam a velhice, porque assim podem refazer suas vidas, praticarem boas ações, consertarem os erros cometidos na mocidade, fazerem reflexões e ensinarem suas experiências aos jovens. O idoso não pode mentir nem errar. Ele já teve uma longa vida de aprendizagem com seus pais, avós, mestres, amigos e passou pela escola do mundo que tem princípios rígidos e egoístas. Tem um provérbio de autor desconhecido: “Quem passou pela vida em brancas nuvens, e em plácido repouso adormeceu, não sentiu o frio da miséria e nem sofreu, foi espectro de homem, não foi homem, passou pela vida, não viveu.” Todas adversidades sofridas pelo idoso, foram estágios da vida que devem ser ensinados aos jovens para que seus sofrimentos sejam menores. Os jovens são mal interpretados pelos responsáveis e pelos idosos. Eles não são rebeldes, eles são curiosos, despertam para a vida adulta, querem liberdade, emancipação, conhecer o mundo onde vão viver e entram em conflitos com a sociedade por falta de preparo nosso, dos idosos, que não os compreendem. Vamos analisar que não é fácil para os jovens, meninos e meninas que despontam para a puberdade, ou seja a maturação sexual. Vem a transformação natural do corpo, da voz e do comportamento. Eles precisam de roupas, sapatos e outros acessórios adequados para se mostrarem como adultos. As aves também são assim, quando ficam adultas exibem suas plumagens e os seus cantos para atraírem as fêmeas. Devemos levar em consideração, a nossa educação antiquada, nossa época e a educação atual. Exemplos: Meu pai nasceu em 1901, meu avô era de 1860, logo ele recebeu uma educação do século XIX. Se meu pai fosse vivo hoje eu não entraria em conflito com ele, porque já estou velho, estudo direitos humanos e psicologia. Um jovem de 16 anos que nasceu em 1992 pode ter um pai que nasceu em 1950 e um avô de 1920 e um bisavô do século XIX. O pai e o avô dele receberam uma educação arcaica para a época atual. Tudo isso temos de levar em consideração para julgar os jovens. Os pais querem o melhor para seus filhos, mas muitas vezes excedem em zelos que os prejudicam. Querem que eles sejam médicos, engenheiros, advogados e que sigam suas carreiras e profissões sem observarem as limitações dos filhos seus desejos, suas opções. O certo é dar ao jovem uma liberdade vigiada sem sufocá-lo. Dar-lhe apoio e solidariedade. Ensinar justiça, direitos humanos, ética, moral, respeito à vida, civismo, solidariedade, cultura da não violência, do trabalho honesto e sem ambição. Sempre colocá-lo no caminho do bem. E sempre alertar os jovens que os idosos representam a experiência e o valor moral; devem se aposentar e serem colocados no trono da bondade e sapiência, e os jovens, a mocidade têm de ir à luta, para alcançarem seus objetivos sagrados com a ciência, tecnologia e construção da paz porque o universo e a vida pertencem aos jovens do nosso Brasil.
Este é o meu pensamento.
Diógenes Vieira dos Santos

Um comentário:

Maria Barros disse...

Boa noite meu já amigo Diógenes! Sábias palavras de quem pode passar para os jovens as suas experiências de vida! Com certeza devemos procurar entender os jovens sim, pois que um dia fomos um jovem, sabemos muito bem como são e assim, como você bem o disse: "Ensinar justiça, direitos humanos, ética, moral, respeito à vida, civismo, solidariedade, cultura da não violência, do trabalho honesto e sem ambição. Sempre colocá-lo no caminho do bem." Só assim, eles poderão entender não só os mais velhos, mas a todos seus irmãos..., porque estarão bem orientados para a vida presente e a certeza do caminhar firme e honestamente no amanhã... Um alicerce firme, não se tombará com o tempo!
Parabéns pelo texto maravilhoso e reflexivo!

Um forte abraço da já amiga,
Maria Barros