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sábado, 18 de dezembro de 2010

As Fases da Vida

Por José Araújo e Polianna Dantas

Às vezes se chora as decisões que foram tomadas no calor da raiva, mudanças provocadas no rumo da vida, o julgamento equivocado provocado por mágoas e se esquece, como se esquece, de tudo o que foi vivido? E isso muitas vezes acontece e só lá adiante é que se dar conta do que perdeu e do que deixou de ganhar com a sentença que foi decretada pela nossa própria vontade.
Assim o tempo vem nos acompanhando desde do nascimento quando nem entendimento temos poderemos, amar, ser amado, chorar, sentir, reclamar, nada agrada mais que o carinho da mãe ou do pai, até mesmo os balanço desajeitado e às vezes fortes dos irmãos no fazem acordar para a vida é uma disputa de atenção e quando nem irmão temos para isto, a rivalidade é com o pai ou a mãe, com isso crescemos um pouco mais e nos damos conta de que não somos o centro do universo, que nada gira em torno de nós mesmo, a vida é muito mais ampla e vamos para a escola, neste momento já se sente falta da vida de Bebê, onde tudo era nas mãos, agora tem que batalhar por tudo e quando essa batalha é mais acirrada os dentes entram em ação, é hora de morder o coleguinha e quem sabe ser mordido também, abre o berreiro, quase sempre é assim a vida no jardim.
O tempo passa muito devagar tudo por perto é muito lento, as coisas não andam a eletricidade deixa a sensação de que todo mundo é lerdo e nesse momento começam as primeiras angústias, qualquer um quer mandar ai dá aquela vontade de ficar no mundo da lua, mas logo passa e vem a fase da curiosidade, o desejo de ver, saber e aprender aquela época em que tudo se pergunta, a indiscrição é total e quase sempre ainda fica faltando um por quê, mas os adultos não têm paciência e logo a repreensão vem sufocando esta parte da vida que é tão importante para o desenvolvimento com isso o tempo já não tem a mesma velocidade, já são tantas coisas e cada dia aparece mais coisa pra fazer, não sobra tempo para brincar, parece que é obrigado a fazer o que os outros querem e não o que nos interessa e a vida vai passando enquanto a existência começa a fraquejar.
Ai vem a adolescência, o primeiro beijo, o primeiro sentimento de amor por outra pessoa, às vezes, parece eterno, e de repente já era esse romance, ele se foi, para onde? A pergunta, sem resposta, ausência de argumentos, junto a isso vem os conflitos com as mudanças no corpo, que às vezes não é desejada, a briga com o espelho e a recusa em aceitar, vem o peso do corpo e da responsabilidade, na obrigação de decidir uma profissão ainda tão cedo, um futuro incerto, no qual não existe certeza. O medo mostra sua face, a angustia em errar se faz presente e tomar uma decisão no qual uma dia sem poder se arrepender, pois o tempo não vai voltar, nessa decisão se é jogado num mundo diferente afinal até certo dia, a roupa que vestia era mamãe quem escolhia, e de repente tem que se deparar com as próprias preferências, saber que se tem de escolher as coisas na vida, coisas das quais nunca passaram pela cabeça. E nesse momento surge a vontade de voltar a infância, tentar tirar de lá a curiosidade que existia quando ainda era criança, para poder enfrentar esse novo mundo ao nosso redor, pena que não se pode viajar no tempo retornar, fazer diferente por isso é só tem é que seguir em frente, com os medos e dúvidas. Muitas vezes o choro vem e escondido se vai para ninguém ver a vergonha ou perceber o pavor deste quebra cabeça, a vida, que sempre acompanha sem conseguir assimilar que a verdadeira insegurança está apenas na cabeça.
Não existe verdade absoluta principalmente na vida, uma vez que estas vão caindo por terra à medida que o tempo. Chega o fim a faculdade, muitos nem conseguem terminar pois alguma decisão na adolescência fez parar, o amor volta a florir, encontrar o parceira para dividir a vida com juras de eternidade é hora do casamento, celebram dando uma festa para uma nova vida planejada com uma linda, casa, um carro e uma família feliz. O certo é viver cada momento da vida, aproveitar o tempo de criança, de adolescente e de adulto fazendo de cada oportunidade um momento de extâse entendo que tudo é passageiro e este instante não volta mais.
Tudo pára por aqui? Não. Ainda tem a velhice, ah a velhice vamos deixar para outra oportunidade para voltar a ser criança.

Um comentário:

Maria Barros disse...

Oi, meu querido amigo de uns bons anos, não é? Estava sentindo falta de seus escritos e esse magnificamente detalhando toda a fase da existência de todos nós, tão parecidas, né? Mas, embora você seja um escritor e tanto, a presença feminina da Polianna na autoria, trouxe uns detalhes próprios do coração feminino..., linda parceria e deu saudades de muitas coisas e eu posso dizer que seja um texto reflexivo, mas como vocês disseram, tarde demais para voltar atras e se voltasse, tvz repetisse o mesmo erro, coisas de adolescente e mesmo pq, costumamos repetir mesmos erros na fase adulta, coisas de adultos... Por isso mesmo, o bom é ser criança e todas elas sonham em ser adultos, pra depois, sonhar com o tempo de criança, de novo... Isso faz pensar que as fases estão todas dentro do esquema, nós que somos complicados, coisas de hamanos e como disse Cazuza e eu tomei como exemplo num conto que escrevi à pouco dias: "...Vida louca vida, vida breve, já que eu não posso te levar quero que você me leve...” e pensa ainda: Tomara que a vida breve me leve para dias melhores e se não posso viver a que eu quero, que eu seja uma borboleta para cada 24horas, vivendo um dia de cada vez, do jeito que ela quiser, desde que não me tire a dignidade e nem os sonhos!"
Viver meus queridos amigos Pequeno e Polianna, sempre vale a pena qdo os acertos sempre são maiores que nossos erros, assim como na minha vida e na de vocês, pois nossa vida é muito boa,não é verdade? A gente que as vezes reclama demais, mas também isso é coisa de adulto!
PARABÉNS PELO BELO TEXTO DE VOCÊS E FICO FELIZ EM VÊ-LO DE VOLTA PQNO E A VC POLIANNA, ESPERO PODER VER MAIS PARCERIA COM MEU AMIGO, PQ AMEI O TEXTO DE VCS!!!
BEIJOS E FELIZ NATAL!!!!!